segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Provado: o tipo de urna (urnas antigas e urnas 2020) teve influência no resultado das eleições

 Os arquivos contendo os dados de entrada das análises
realizadas, o roteiro de cada análise, o arquivo de resultados de cada análise e o mapa das
análises realizadas estão disponíveis aqui

 
 
 

 

 


 

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Nossa Senhora Rainha (22 de agosto)


Pouco depois da Assunção de Nossa Senhora, a Igreja celebra a memória obrigatória de Nossa Senhora Rainha. Por que a Virgem Maria é Rainha? Quais são as causas de sua realeza? São duas: sua Maternidade Divina e sua cooperação na Redenção. Deixemos que fale o Papa Pio XII em sua  encíclica "Ad Coeli Regiam" de 11 de outubro de 1954:

 = = = = = = = = = =

A maternidade divina de Maria

33. Como acima apontamos, veneráveis irmãos, segundo a tradição e a sagrada liturgia, o principal argumento em que se funda a dignidade régia de Maria é sem dúvida a maternidade divina. Na verdade, do Filho que será dado à luz pela Virgem, afirma-se na Sagrada Escritura: "chamar-se-á Filho do Altíssimo e o Senhor Deus dar-lhe-á o trono de Davi, seu pai; reinará na casa de Jacó eternamente, e o seu reino não terá fim"(40); ao mesmo tempo que Maria é proclamada "a Mãe do Senhor".(41) Daqui se segue logicamente que Maria é rainha, por ter dado a vida a um Filho, que no próprio instante da sua concepção, mesmo como homem, era rei e senhor de todas as coisas, pela união hipostática da natureza humana com o Verbo. Por isso muito bem escreveu s. João Damasceno: "Tornou-se verdadeiramente senhora de toda a criação, no momento em que se tornou Mãe do Criador".(42) E assim o arcanjo Gabriel pode ser chamado o primeiro arauto da dignidade real de Maria.

34. Contudo, nossa Senhora deve proclamar-se Rainha, não só pela sua maternidade divina, mas ainda pela parte singular que Deus queria ter na obra da salvação. "Que pode haver – escrevia nosso predecessor de feliz memória, Pio XI mais doce e suave do que pensar que Cristo é nosso Rei, não só por direito de natureza, mas ainda por direito adquirido, isto é, pela redenção? Repensem todos os homens, esquecidos do quanto custamos ao nosso Redentor e recordem todos: 'Não fostes remidos com ouro ou prata, bens corruptíveis..., mas pelo precioso sangue de Cristo, cordeiro imaculado e incontaminado'.(43) 'Não pertencemos portanto a nós mesmos, pois Cristo 'a alto preço',(44) 'nos comprou'.(45)

Sua cooperação na redenção

35. Ora, ao realizar-se a obra da redenção, Maria santíssima foi intimamente associada a Cristo, e por isso justamente se canta na sagrada liturgia: "Santa Maria, rainha do céu e senhora do mundo, estava traspassada de dor, ao pé da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo".(46) E um piedosíssimo discípulo de s. Anselmo podia escrever na Idade Média: "Como... Deus, criando todas as coisas pelo seu poder, é Pai e Senhor de tudo, assim Maria, reparando todas as coisas com os seus méritos, é mãe e senhora de tudo: Deus é senhor de todas as coisas, constituindo cada uma delas na sua própria natureza pela voz do seu poder, e Maria é Senhora de todas as coisas, reconstituindo-as na sua dignidade primitiva pela graça, que lhes mereceu".(47) De fato "como Cristo, pelo título particular da redenção, é nosso senhor e nosso rei, assim a bem-aventurada Virgem [é senhora nossa] pelo singular concurso, prestado à nossa redenção, subministrando a sua substância e oferecendo voluntariamente por nós o Filho Jesus, desejando, pedindo e procurando de modo singular a nossa salvação".(48)

36. Dessas premissas se pode argumentar: Se Maria, na obra da salvação espiritual, foi associada por vontade de Deus a Jesus Cristo, princípio de salvação, e o foi quase como Eva foi associada a Adão, princípio de morte, podendo-se afirmar que a nossa redenção se realizou segundo uma certa "recapitulação",(49) pela qual o gênero humano, sujeito à morte por causa duma virgem, salva-se também por meio duma virgem; se, além disso, pode-se dizer igualmente que esta gloriosíssima Senhora foi escolhida para Mãe de Cristo "para lhe ser associada na redenção do gênero humano",(50) e se realmente "foi ela que – isenta de qualquer culpa pessoal ou hereditária, e sempre estreitamente unida a seu Filho – o ofereceu no Gólgota ao eterno Pai, sacrificando juntamente, qual nova Eva, os direitos e o amor de mãe em benefício de toda a posteridade de Adão, manchada pela sua desventurada queda"(51) poder-se-á legitimamente concluir que, assim como Cristo, o novo Adão, deve-se chamar rei não só porque é Filho de Deus mas também porque é nosso redentor, assim, segundo certa analogia, pode-se afirmar também que a bem-aventurada virgem Maria é rainha, não só porque é Mãe de Deus mas ainda porque, como nova Eva, foi associada ao novo Adão.

= = = = = = = =  

A melhor maneira de celebrar a realeza de Maria Santíssima é consagrar-se a ela na qualidade de escravo por amor, como ensina São Luís Maria Grignon de Montfort.

domingo, 26 de junho de 2022

Dia de júbilo e de alegria

 

A vitória do Sagrado Coração.

No dia 24 de junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Suprema Corte dos Estados Unidos anulou, por seis votos contra três, a sentença Roe versus Wade, que em 1973 impôs o direito ao aborto a todos os cinquenta Estados da federação. 


A sentença Dobbs, que anulou Roe versus Wade, não proíbe o aborto nem reconhece o nascituro como pessoa, sujeito de direitos. Mas deixa a cada Estado a tarefa de legislar como quiser sobre o aborto, inclusive proibindo-o com sanções penais.
Barrett votou pela vida.


Alito votou pela vida
Thomas votou pela vida


Roberts votou pela vida

Kavanaugh votou pela vida


Gorsuch votou pela vida

Breyer votou pelo aborto.

Kagan votou pelo aborto.
Sotomayor votou pelo aborto.
 

Quarenta e nove anos se passaram desde 1973. Este momento foi esperado com ânsia. Quando eu era seminarista, recebemos no seminário a visita de um colega dos Estados Unidos que trazia na mão um bracelete. Em uma das extremidades do bracelete estava inscrito “1973”. A outra extremidade estava vazia, à espera de poder escrever o ano em que seria abolido do país o direito ao aborto. Se meu amigo conservar o bracelete, certamente já estará gravando o ano “2022” como o fim da vergonhosa época do seu país.

Os sinais de Deus são claros. A revogação de Roe versus Wade se deu não sob o governo de um presidente pró-vida, como Trump, mas de um ferrenho defensor do aborto: Binden. Não foi aparentemente fruto de nenhuma intervenção do Santo Padre nem de uma especial movimentação dos militantes pró-vida. Veio em um momento em que a Argentina já legalizara o aborto e outros países latino-americanos preparavam-se para seguir seu exemplo. Veio em um momento em que o diretor da OMS, Tredos, dizia que “o acesso ao aborto salva vidas” (sic).

 
Tedros manifesta-se em favor do aborto.


Não há causas naturais que expliquem tão maravilhoso e surpreendente acontecimento. Foi uma graça de Deus, semelhante ao fim do cativeiro da Babilônia e ao retorno dos exilados a Jerusalém. Nenhum de nós pode se vangloriar do que aconteceu, mas todos temos que nos gloriar no Senhor.

Se algo deve ter influído de maneira sobrenatural nessa vitória da vida é a consagração nominal da Rússia ao Imaculado Coração de Maria por obra do Papa Francisco. 

Papa Francisco consagra a Rússia ao Imaculado Coração de Maria

Que Maria Santíssima, que livrou os Estados Unidos de tamanha maldição, livre também o Brasil da maldição do aborto.

Que o sangue da criança de 29 semanas de vida, morta há poucos dias no ventre da criança de onze anos de nascida, sangue que clama aos céus por castigo contra nossa pátria, não produza em nós a punição que merecemos, mas desperte em nós um fervor redobrado de lutar contra esse “crime abominável, vergonha para a humanidade”, como dizia sabiamente São João Paulo II. 
Médico matando criança por nascer com injeção de cloreto de potássio no coração.


Que no Brasil não apenas o aborto seja proibido; que se se torne algo impensável.

Glorioso São José, que tomastes conta do “Menino e sua Mãe”, preservando-os da morte, obtende para nós a proteção das crianças por nascer e de sues mães em perigo. E que nunca falta de nossa parte a prontidão e a pressa com que sua esposa Maria Santíssima foi visitar a gestante Isabel na região montanhosa de Judá.

“Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto”.




terça-feira, 21 de junho de 2022

Parabéns à juíza que negou aborto

 Todo aborto é ilegal. Se a gravidez resulta de estupro (art. 128, II, CP) o médico que pratica aborto comete crime. O que pode acontecer é o criminoso ficar isento de pena, uma vez comprovada algumas circunstâncias:  que o crime de aborto foi precedido do consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. Essa não aplicação da pena chama-se em direito "escusa absolutória". A escusa não torna o ato lícito. Simplesmente autoriza a não punição do criminoso, por razões de política criminal.

Todo furto é crime. Mas o se o furto for praticado entre parentes (art. 181, CP), a lei, embora não aprove a conduta, deixa de aplicar a pena. Seria absurdo chamar de legal o furto praticado pelo filho contra o pai, simplesmente porque não há pena prevista para o criminoso.

Ora, as manchetes de jornal estão dizendo que uma juíza de Florianópolis proibiu um aborto "legal". Tal proibição seria uma "ilegalidade" pela qual a juíza deveria responder... Quanto absurdo!

Se uma criança vítima de estupro está grávida de 22 semanas é dever  da juíza não autorizar o que a lei não autoriza: o aborto.

Aliás, se ela autorizasse, seria cúmplice de um crime, o que não é digno de quem ocupa a magistratura.

O aborto é um crime mais monstruoso que o estupro. Quem pretende dizer que se uma criança de vinte de duas semanas fosse trucidada, a criança de onze anos se sentiria aliviada, simplesmente não sabe o que está dizendo.

O aborto, além de extremamente covarde, agrava o estado da mãe vítima de violência.




quinta-feira, 9 de junho de 2022

São José de Anchieta

 

Hoje celebramos o "Apóstolo do Brasil", São José de Anchieta (1534-1597), sacerdote jesuíta que dedicou sua vida à evangelização de nossa terra recém-descoberta. Escreveu na língua dos indígenas uma gramática e depois um catecismo. Grande devoto de Nossa Senhora, escrevia na areia da praia poemas em seus louvor.

A liturgia de hoje conta como Elias, depois corrigida a idolatria do rei Acab, sobe ao monte Carmelo confiante que o Senhor enviará a chuva, uma vez que a seca já se prolongava por três anos e meio. A nuvem que sobe do mar, pequenina como a mão de um homem (1Rs 18,44) e que depois enche todo o céu, é figura de Maria, cheia de graça, pela qual nos veio o Autor da Vida, "cheio de graça e de verdade".

O Evangelho hoje nos exorta ao amor fraterno e à reconciliação com o próximo, se quisermos que nossa oferta seja agradável ao Senhor. A não reconciliação pode dar lugar a uma prisão da qual não sairemos senão depois de termos pago o último centavo. Esta parece ser uma alusão ao purgatório.

Quanto à minha mãe Maria Teresa, internada na UTI, os médicos decidiram submetê-la a uma cirurgia feita com anestesia local para a colocação de um "filtro de veia cava" como tratamento para a trombose. Continua precisando de orações. Deus recompense a todos os intercessores. 


terça-feira, 7 de junho de 2022

Sal da terra e luz do mundo


Salve Maria!

Hoje recomeçamos as leituras do Tempo Comum. A viúva de Sarepta, com fé e caridade, alimenta o profeta Elias. "Quem recebe um profeta na qualidade de profeta receberá uma recompensa de profeta" (Mt 10,41). Aquele viúva será citada por Jesus em seu discurso na sinagoga de Nazaré: "De fato, eu vos digo que havia em Israel muitas viúvas nos dias de Elias, quando por três anos e seis meses o céu permaneceu fechado e uma grande fome devastou a região. Elias, no entanto, não foi enviado a nenhuma delas, exceto a uma viúva em Sarepta, na região da Sidônia" (Lc 4,26). Elias fez por essa viúva o milagre de ressuscitar seu filho.

Hoje Jesus fala de terra, mundo, monte, coisas que significam universalidade. Somos sal da terra, luz do mundo, somos como uma cidade construída sobre o monte. Como sal, devemos dar sabor a este mundo e preservá-lo da corrupção. Como luz, devemos instruir este mundo com a verdade, livrando-o das trevas do erro. Por mais discretos que sejamos, é impossível que os homens não vejam obras. Portanto, que tais obras sejam boas, a fim que eles glorifiquem nosso Pai do Céu.

Hoje volto a pedir orações por minha mãe. Internada na UTI, foi ontem diagnosticada com pneumonia. Sua idade avançada - 80 anos - dificulta sua recuperação. Mas nada é impossível para Deus.

Deus retribua a todos os intercessores. O nome de minha mãe é Maria Teresa.

Mais lidos